Cinema Português e Filosofia

Resumo

Este número 5 da Cinema: Revista de Filosofia e da Imagem em Movimento é totalmente dedicado à filosofia e ao cinema português, com uma particular incidência nas perspectivas filosóficas sobre as suas imagens em movimento. Partimos da ideia de que, ainda que sejam escassas (e breves) as publicações neste sentido, centradas principalmente nas obras de Pedro Costa e Manoel de Oliveira, a maioria dos filmes portugueses tem uma forte ligação com a investigação filosófica. Este encontro espelha-se numa estética singular, mas também numa complexa rede, determinada por circunstâncias da sua recente história política, cultural e social, que marca a história do cinema português a nível político, ético, estético e cultural. Com este volume, procuramos colmatar essa lacuna contribuindo para a reflexão filosófica do cinema português, tomado no seu sentido alargado, e integrando os filmes de ficção, documentário e as mais recentes tendências da arte-vídeo. Ou seja, para além dos diálogos já estabelecidos entre cineastas e filósofos, procurámos alargar o âmbito da análise estético- filosófica, na encruzilhada disciplinar de leituras históricas, políticas e psicanalíticas, cruzando também objetos e abordagens intermediáticas da imagem em movimento, que incluem criadores tão díspares como Paulo Rocha, Miguel Gomes, Alberto Seixas Santos, António da Cunha Teles, Solveig Nordlund, José Álvaro Morais, Manuel Mozos ou Gonçalo Tocha, e abrem o leque para outros protagonistas da imagem em movimento no nosso país como Vasco Araújo, João Onofre ou Filipa César.

Publicado

2014-07-31

Como Citar

Cinema Português e Filosofia. (2014). Cinema: Revista De Filosofia E Da Imagem Em Movimento, (5), 1–8. Obtido de https://cinema.fcsh.unl.pt/index.php/revista/article/view/130